Maratona de Programação
A Maratona de Programação é uma competição entre equipes de programadores, que tentam resolver problemas
desafiadores em diversos níveis. Na FEI, além de desenvolver e treinar alunos em programação avançada e
equipes de alunos da FEI para participar das competições, os alunos são capacitados também a utilizar os
conhecimentos e habilidades da programação para inserção na carreira profissional, uma vez que o raciocínio
lógico, concentração, e domínio em linguagem de programação – habilidades adquiridas no projeto – são
extremamente importantes para profissionais de TI, um dos mais requisitados na atualidade e no futuro.
Internacionalmente, a Maratona é realizada pela ACM (Association for Computing Machinery) International
Collegiate Programming Contest (também conhecido por ICPC). No Brasil, é organizada pela SBC (Sociedade
Brasileira de Computação), desde 1996.
Em todas as competições o juiz é eletrônico e o tempo de duração das disputas é de cinco à seis horas,
sem pausa. Quando a avaliação de um programa é feita, executando contra os testes, há um limite de tempo
para o programa retornar a resposta. Estourar esse tempo é considerada falha e, portanto, soluções
ineficientes são inibidas.
As soluções dos participantes podem ser avaliadas durante ou após a competição, e a pontuação pode ser dada
somente se o programa passar por todos os testes, ou parcialmente, pontuando cada caso de teste que o
programa resolva corretamente.
Competições
A Maratona de Programação na FEI teve início em 2006. Em 2007, participando da regional em São Paulo, a
equipe da FEI ficou em quarto lugar e foi classificada para a final brasileira que ocorreu no Rio de Janeiro.
A partir de 2008, o Prof. Paulo Sérgio Rodrigues passou a ser o novo coach dos times da FEI, quando a
Instituição também começou a competir na regional de Santos, organizada pela Unisantos. Pela primeira vez a
FEI venceu a regional com o time dos alunos Arthur Neves, Diego Alvez e Moisés Trovo. Na final brasileira
que se seguiu em outubro, na cidade de Vitória, ES, o time da FEI obteve a 29a colocação (entre mais de 400
inscritos inicialmente). Entre as escolas particulares, só ficou atrás da PUC e teve o único time formado
por alunos de curso noturno. Em 2009, a FEI repetiu o feito ao vencer a regional de Santos, mas dessa vez
com o time dos alunos Júlio, Daniel e Luan. Na final nacional, a FEI alcançou o 34º lugar. Os alunos de 2008
e 2009 são agora formandos do curso de Ciência da Computação da FEI.
A FEI voltou a ganhar a regional de Santos (e consequentemente a vaga para a final brasileira) em 2014, 2015,
2016 e 2017. Particularmente, em 2016 e 2017, passou a ser a sede da regional no ABC paulista e os alunos
alcançaram um nível que nunca antes a instituição havia alcançado: resolveu 7 problemas na competição,
colocando-se entre as melhores instituições do país nessa competição.
Como Participar?
Para participar, o aluno precisa ficar atento as chamadas que ocorrem no início do ano, além de se cadastrar na
Maratona de Programação no Moodle para receber
informações. O aluno participante deve ter muita disposição para os estudos, uma vez que os treinos de até 5
horas por dia, de segunda à sexta-feira. Quando as datas das competições oficiais se aproximam, os times são
formados e somente aqueles que se mantiveram firmes continuam. A primeira competição é a regional, que ocorre
anualmente próximo ao mês de setembro. Caso alguma equipe se classifique para a final brasileira, as despesas
são divididas entre a SBC (Sociedade Brasileira de Computação), organizadora principal do evento, e a FEI. Para
informações detalhadas, enviar um e-mail para o coach da FEI, Prof. Paulo Sergio Rodrigues,
psergio@fei.edu.br.
Como se Preparar?
Na FEI, a preparação acontece todos os dias e varia de acordo com cada equipe. Para equipes iniciantes, o
coordenador organiza algumas aulas de nível básico e avançado com outros professores da FEI. Normalmente,
são adiantados assuntos que serão vistos em semestres futuros no curso de Ciência da Computação da FEI. É
importante, porém, que as equipes sejam autodidatas e não esperem que tudo seja dado pelo professor.