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Docente da FEI assume diretoria em departamento do Governo Federal

Docente da FEI assume diretoria em departamento do Governo Federal


  11/03/2019

Professora Maria Claudia Ferrari Castro comandará departamento estratégico na área de Tecnologia Assistiva, ligado diretamente ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

O Centro Universitário FEI integra, desde 2014 um seleto grupo de instituições no Brasil que possui um Núcleo de Tecnologia Assistiva, aprovado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, que tem como objetivo promover a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação de novas tecnologias para a inclusão de pessoas com necessidades especiais. Porém, há bem mais tempo a FEI tem desenvolvido pesquisas e projetos para melhorar a qualidade de vida desses seres-humanos.

O êxito desse trabalho resultou não só em projetos e pesquisas importantes desenvolvidas pelo núcleo, mas também na recente nomeação da professora do Departamento de Engenharia Elétrica da FEI, Maria Claudia Ferrari Castro à Diretora do Departamento de Tecnologias para Programas de Desenvolvimento Sustentável e Sociais, da Secretaria de Tecnologias Aplicadas (SETAP), que está ligado diretamente ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Governo Federal.

A indicação ao cargo, segundo a Professora Maria Claudia, foi por meio da Dra. Linamara Rizzo Battistella, Presidente do Conselho Diretor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMREA HC FMUSP) que integra a Rede Lucy Montoro, e que, na época do convite era a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Tanto a professora como a Drª Linamara se conheceram durante a apresentação do sistema NeuroStim, desenvolvido na FEI. “Acredito que o meu encantamento pela área de Tecnologia Assistiva, priorizando o paciente no seu dia a dia, para que reconquistasse a sua autonomia, a minha persistência em superar os obstáculos e não ter jamais desistido foram fatores decisivos para que a Drª Linamara, em um primeiro momento aceitasse e apoiasse o trabalho em conjunto na realização dos testes clínicos e nesse segundo momento, lembrando do meu nome para indicação, na certeza que eu faria tudo o que estivesse ao meu alcance em benefício das pessoas com deficiência”, destacou a professora.

O Departamento que está sob a responsabilidade da professora trabalha com duas frentes: Tecnologias voltadas a Sustentabilidade e Tecnologias Sociais. As primeiras ações, segundo Maria Claudia, estão centradas nas políticas relacionadas a área de saneamento, focando inicialmente no tratamento de resíduos sólidos. “A primeira política que estamos desenvolvendo refere-se à reciclagem de lixo eletrônico, que é um programa já existente, mas que planejamos ampliar. Existem outras ideias relacionadas ao tratamento de água de reuso e tratamento de esgoto”.

Outras áreas de trabalho estão relacionadas a energias renováveis e cidades inteligentes (smart cities). A frente de Tecnologias Sociais divide-se em Tecnologia Assistivas, Tecnologias para a área de saúde, educação e focando a segurança alimentar. “Iniciamos pela área em que tenho maior afinidade que é a Tecnologia Assistiva, delineando o Plano Nacional de Tecnologia Assistiva em conjunto com a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos”, ressaltou a professora.

Nos últimos anos a professora coordenou a disciplina de Engenharia Biomédica na graduação da Engenharia Elétrica da FEI e, embora o desafio agora seja grande, principalmente pela abrangência, a professora acredita que os desafios são parte do crescimento pessoal e que a FEI possui uma importância impar nesse êxito. “Essa é uma conquista da FEI também, que sempre me apoiou e proporcionou os meios para o meu crescimento como docente e como pesquisadora. A aquisição de equipamentos e espaço para a montagem do laboratório de Engenharia Biomédica, participação em congressos Nacionais e Internacionais que me possibilitaram o intercâmbio de ideias e a divulgação de trabalhos desenvolvidos a partir dos projetos desenvolvidos com alunos da graduação e pós-graduação, foram incentivos que me proporcionaram um ecossistema favorável para que eu pudesse chegar até aqui. Tenho muito a agradecer a esta Instituição a qual pretendo manter essa ligação”, compartilhou a professora.