Notícias Fei

Inovação para o setor automobilístico

Inovação para o setor automobilístico


  05/09/2018

Projetos desenvolvidos por engenheiros recém-formados pela FEI são premiados em congresso internacional sobre tecnologia da mobilidade

Quando foi criado, no início da década de 60, o curso de Engenharia Mecânica da FEI tinha como objetivo atender a demanda das indústrias que se instalaram no ABC paulista. Ao longo dos anos o curso se tornou um dos mais reconhecidos pelo mercado, por seguir padrões de ensino das melhores universidades do mundo, por formar com excelência profissionais que fizeram e fazem a diferença na indústria - principalmente na automobilística - e por ter um DNA inovador e moderno, presente nas disciplinas, na infraestrutura de laboratórios e na visão da FEI, que é formar profissionais que sejam protagonistas no desenvolvimento da indústria e do País.

Olhando sempre para os desafios e megatendências do futuro, o engenheiro mecânico formado pela FEI a cada ano tem cumprido este papel, e, recentemente dois projetos desenvolvidos por formandos em Engenharia Mecânica Automobilística foram premiados pela SAE BRASIL – umas das mais renomadas associações focadas na área da mobilidade –  com o 1º e 2º lugar no 27º Congresso e Mostra Internacionais SAE BRASIL de Tecnologia da Mobilidade.

Concorrendo com outros 40 trabalhos de todo o Brasil, o projeto ReTech-EGR - primeiro lugar do Congresso - se destacou pela proposta inovadora em solucionar basicamente dois problemas encontrados atualmente em relação a utilização de hidrogênio como combustível para motores de combustão interna: a produção termoeconômica e o armazenamento do gás. A solução proposta pelo grupo é a produção de H2 a bordo do motor, ou seja, o próprio motor gera e logo utiliza o gás na combustão, evitando dessa forma, o armazenamento e o custo para geração do H2.

Os resultados do trabalho mostraram um potencial de melhoria de eficiência térmica de 21% para o etanol e de 9% para a gasolina, com a utilização do sistema. O projeto também idealiza um aumento do uso de etanol por parte do consumidor, uma vez que seus ganhos foram mais expressivos, trazendo benefícios ao meio ambiente por se tratar de energia renovável. “Ser reconhecido por um dos maiores congressos de engenharia automotiva do mundo como o melhor Paper estudantil de 2018 é muito importante, pois certamente deixará o projeto em evidência no cenário da engenharia automotiva, tanto no Brasil como no mundo, possibilitando até mesmo investimentos para a continuidade dos estudos”, comemorou Leonardo Ito, um dos integrantes e líder do grupo.

Inovação para o setor agrícola

O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo, e a eficiência das máquinas e implementos no agronegócio são fatores determinantes para esse sucesso. Com esse pensamento surgiu o projeto Ergos, que consiste em um sistema para recuperar a energia térmica dos gases de escape através de um ciclo de Rankine orgânico, onde a energia recuperada alimentará o sistema elétrico fornecendo um incremento de torque ao trator. “O prêmio é o reconhecimento de todo empenho do grupo em buscar para o projeto soluções para uma área tão importante para a economia do País que é o setor agrícola”, destacou Robson Expedito dos Reis, integrante do grupo, 2º colocado na premiação do Congresso.

Marko Akerman, coordenador e professor do Departamento de Engenharia Mecânica da FEI, ressalta que os prêmios mostram de maneira muito clara, a qualidade dos cursos da FEI, dos alunos, bem como do corpo docente da Instituição, que vem implementando uma série de inovações no ensino e orientação dos projetos que resultam em reconhecimentos como esse da SAE Brasil. “Essas conquistas só nos deixam otimistas em relação ao futuro dos nossos alunos, principalmente em um mundo tomado pela tecnologia e evolução constante. Isso nos deixa muito tranquilos, pois sabemos que os nossos alunos estão cada vez mais preparados para assumir o protagonismo em relação as soluções para as principais demandas problemáticas da sociedade”.

Além dos dois trabalhos premiados no Congresso, outros três, também de alunos da FEI foram selecionados como papers finalistas para serem apresentados.