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Reitor da FEI participa de painel no #ABX22 - Automotive Business Experience

Reitor da FEI participa de painel no #ABX22 - Automotive Business Experience


  13/09/2022

Organizado no espaço São Paulo Expo, evento reuniu executivos, organizações e instituições de ensino para discussões sobre o futuro do ecossistema automotivo e da mobilidade

Na manhã da última quinta-feira (8), a FEI marcou presença no evento #ABX22 – Automotive Business Experience. Organizado no espaço São Paulo Expo, o encontro reuniu executivos, líderes empresariais e instituições de ensino superior para discussões focadas no ecossistema automotivo e da mobilidade. A ocasião contou com a participação especial do Prof. Dr. Gustavo Donato, Reitor da FEI, que foi convidado para compor o painel “Lifelong Learning e Educação para o Futuro da Mobilidade”.

“É uma grande oportunidade termos, em um evento como o ABX, a chance de discutirmos o futuro da educação e da formação dos profissionais à luz das transformações tecnológicas e de mercado. Este é um evento que envolve a participação dos maiores executivos e tomadores de decisão da área de mobilidade, assim como dos protagonistas da inovação no segmento por meio de novas tecnologias e novos modelos de negócio. E ao estarmos presentes, compondo um painel, só reforçamos o protagonismo da FEI no setor”, ressaltou o Reitor da FEI, Prof. Dr. Gustavo Donato.

Nesta edição o #ABX22 reuniu mais de duas mil pessoas no evento presencial e mais de cinco mil que acompanharam a transmissão das apresentações em sistema virtual. Entre as empresas, estiveram presentes representantes da Toyota, Mercedes-Benz, Renault, Volvo, BMW, IVECO, Siemens, Bosch, BASF, Caoa Chery, Gerdau, General Motors, Systems, AES Brasil, Vibra, Meta, Plug.in, Stellantis, Fábrica de SDR, Meritor, MHD, MWM, Stratlab, OLX, Afeevas, entre outras.  

 Durante a apresentação do painel, o Reitor da FEI também trouxe provocações sobre as competências esperadas dos profissionais para atender às demandas do mercado do futuro. “São exigidos novos equilíbrios, combinando sólida formação conceitual, domínio das tecnologias emergentes, capacidade de adaptação e de aprender a aprender para resolver problemas complexos e inéditos com foco, inovação e resiliência. Esta é a base do lifelong learning, e profissionais que se apropriarem de tal dinâmica estarão à frente, desenvolverão melhor seu raciocínio crítico e visão de futuro, conseguirão articular áreas complementares e gerar mais valor na perspectiva do mercado. E vale ressaltar: tecnologia é meio e será o que fizermos dela; cada vez mais a diferença residirá na pessoa e como emprega suas potencialidades técnicas e humanas para o desenvolvimento de nossa sociedade”, explicou.

Mobilidade e Formação para o Futuro

Além de trazer análises sobre o mercado atual e perspectivas para os próximos anos, o Reitor da FEI também destacou dicas para quem está pensando em ingressar no mercado de mobilidade. “O estudante que pretende prestar o vestibular precisa observar se a instituição possui uma visão de futuro auspiciosa, se promove o desenvolvimento da autonomia e se permite que ele navegue entre áreas complementares, como o projeto de modernas arquiteturas veiculares, de propulsões híbridas e elétricas, células a combustível com hidrogênio, segurança passiva e ativa com IoT – Internet das Coisas, visão computacional e IA – Inteligência Artificial, suspensão e dinâmica de autônomos, entre outras competências multidisciplinares. Projetos de competição acadêmica, de iniciação ou em parcerias empresa-universidade são grandes oportunidades. E o setor demandará muitos profissionais das Engenharias, das áreas de Computação e da Administração, por exemplo para o crescimento dos novos modelos de negócio em plataforma e de MaaS – Mobility as a Service.  É importante que o estudante tenha acesso a essas oportunidades durante o seu curso e dentro do ecossistema universitário para se formar com as competências apropriadas e diversas”.

Em entrevista, o Professor falou, ainda, sobre a importância da busca por propósito que, na visão dele, é elemento essencial para que o estudante e futuro profissional conquiste posições de liderança no mercado. “Se o estudante quiser ser um protagonista em 2050, por exemplo na transformação da mobilidade ou na transição energética, deve criar uma visão de futuro que tenha claro o impacto que quer deixar no futuro e que coloque brilho em seus olhos. Isso será uma força motriz de desenvolvimento da sua carreira, ajudará em seus planos de curso, atuação e vida, e possibilitará que se coloque entre os melhores. Sofremos com hiperinformação, ansiedade e visão de curto prazo; profissionais que enxergarem além terão amplo destaque – dos professores (que devem ser cada vez mais mentores) aos jovens estudantes e profissionais (exploradores, criadores) que construirão as tecnologias e soluções que salvarão nosso planeta e garantirão a segurança e viabilidade do nosso ir e vir no amanhã”, finalizou o Reitor.