A graduação mais procurada nas instituições privadas brasileiras, segundo o Mapa do Ensino Superior do Brasil de 2022 da Semesp, a Administração é uma das áreas mais suscetíveis às mudanças do mercado e da indústria, tornando essencial aos seus estudantes a oferta de um ensino sempre alinhado às megatendências do futuro e às demandas das empresas. E, nesse contexto, a FEI, a primeira instituição do País a ofertar uma graduação em Administração, tem acompanhado de perto a evolução do perfil profissional do administrador.
“Há uma concepção clássica do profissional de Administração como alguém que reúne, organiza e gerencia pessoas, recursos e projetos para negócios e instituições em diversas áreas. Mas, hoje, a verdade é que esse escopo, por uma questão de necessidade e evolução dos mercados, aumentou. Mais do que conceber e planejar, o novo administrador deve ter domínio técnico profundo para a execução, especialmente em estratégias e ambientes digitais”, conta o professor Edson Sadao, coordenador da graduação em Administração da FEI, que há mais de 30 anos acompanha as tendências em ensino nos negócios.
De acordo com o docente FEIano, o que se espera cada vez mais do administrador, além de visão, organização e otimização de processos de gestão, é um domínio mais abrangente de novas tecnologias e linguagens de programação e análise de dados. “Agora esse profissional precisa, por exemplo, saber Python e entender a construção computacional para aplicações de Big Data e Inteligência Artificial. Ou seja, ele não apenas traz a ideia de um marketplace para uma empresa, mas também é capaz de criá-lo por conta”, explica o professor Sadao.
Enquanto curso da FEI, uma das principais referências do País em projetos e pesquisas de tecnologia, inovação e conhecimento de fronteira, a graduação em Administração ofertada pela Instituição traz um grande diferencial pela possibilidade de integração com outros cursos, afirma Sadao. “A FEI tem uma longa tradição no ensino de tecnologia orientado pelas megatendências do futuro, sendo pioneira na oferta de grades que abordam conceitos como a Indústria 4.0, a eletrificação da mobilidade e Engenharia de Robôs, para citar alguns. Na Administração FEIana, a primeira graduação do tipo desde 1941, o incentivo à inovação e o empreendedorismo são pilares, assim como a presença da tecnologia na gestão de diversos aspectos e temas, dos fundamentos financeiros à economia circular e compartilhada”, diz.
Entendimento das práticas ESG nos negócios é fundamental
Para a professora Maria Tereza Saraiva de Souza, coordenadora do programa de pós-graduação em Administração da FEI (PPGA-FEI), a importância crescente da sustentabilidade na operação das empresas também é algo fundamental na formação do administrador. “O profissional de Administração precisa estar preparado para cenários desafiantes nos negócios do futuro. Nesse sentido, as práticas ESG, que consideram as ações e os riscos dos impactos ambientais, sociais e de governança às empresas, são trabalhados da pesquisa ao desenvolvimento de produtos até a gestão de processos e ao marketing, são fundamentais na formação dos profissionais atuais”, aponta a docente.
Segundo a professora, o ESG está no escopo da gestão dos impactos e dos riscos ao desenvolvimento dos negócios, em contextos que devem considerar a economia de recursos naturais finitos e o crescimento contínuo das populações globais. “Temas preponderantes como as mudanças climáticas e o aquecimento global estão diretamente associados à relação das empresas com seus stakeholders internos e externos e sua capacidade de capitalização por meio de investidores hoje e no futuro. Logo, essa visão não pode faltar ao administrador, que deve pensar em sustentabilidade de suas cadeias produtivas da produção até o consumo e o descarte”, diz.
Tanto a pós-graduação quanto a graduação em Administração da FEI hoje fornecem formação adequada para esses profissionais que lideram as práticas de sustentabilidade nas empresas, destaca a professora Maria Tereza. “O contato com o tema está em conteúdos na área financeira, por exemplo, com a gestão de fundos sociais e ambientais e em exercícios de análise tanto sobre os ganhos futuros das empresas quanto sobre os resultados de marketing de diferentes projetos”, finaliza.