Na primeira semana de julho, o 5G estreou oficialmente no Brasil, com a ativação da tecnologia em Brasílio. A cidade virou uma espécie de projeto piloto para a implantação da rede. No entanto, suas aplicações e impactos ainda deixam algumas ondas de dúvidas para as empresas e, principalmente para os consumidores. O tema, virou foco na reportagem publicada no inicio desta semana pelo Estadão, que consultou o professor Fábio Lima, do curso de Engenharia de Produção da FEI, como uma das fontes especialistas no tema.
Uma das discussões levantadas pela reportagem seria se “os smartphones antigos, sem tecnologia 5G, continuariam funcionando”. Em resposta, o professor da FEI explicou que sim. “As redes 2G, 3G e 4G não deixarão de funcionar. A rede 4G não vai ser desativada, assim como as redes anteriores também não foram. Quando acessamos o 4G, em alguns momentos, a conexão migra para a rede 3G. O processo com o 5G será o mesmo”, apontou.
Outra dúvida destacada na reportagem é se “a internet fixa será substituída com a chegada do 5G”. De acordo com o professor Fábio Lima, isso não ocorrerá. “A internet fixa, com cabos e rede Wi-Fi, vai continuar sendo a principal conexão para uma série de aplicações domésticas. Também haverá uma tendência de melhora destas conexões. Como a infraestrutura de fibra óptica está sendo modificada, isso também deve trazer benefício para o Wi-Fi que temos em casa”, ressaltou.
Para conferir outras reportagens e análises sobre a tecnologia 5G, basta acessar a coluna FEI na Mídia, disponível no site da FEI.
Centro de Soluções 5G
Com foco no desenvolvimento de novas aplicações à Indústria 4.0 e visando fomentar a digitalização de produtos, processos e serviços, o Centro Universitário FEI, a Vivo Empresas e Ericsson anunciaram em 2021 a criação de um Centro de Soluções para explorar as potencialidades das redes da quinta geração. A iniciativa nasceu como um polo tecnológico e terá a Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) como segmento âncora das linhas de pesquisa e desenvolvimento. A infraestrutura do novo Centro, com sede no campus da FEI, em São Bernardo do Campo/SP, conta com equipamentos da Ericsson e rede privativa 5G da Vivo, com a utilização da frequência de 3,5 GHz, capaz de explorar a combinação de altíssima velocidade e latência próxima de zero, com maior confiabilidade e disponibilidade, além da capacidade para conectar massivamente um número significativo de aparelhos. Saiba mais clicando aqui.
