Notícias Fei

Biocombustíveis: professor da FEI explica possíveis soluções para melhora na qualidade do ar nas grandes cidades

Biocombustíveis: professor da FEI explica possíveis soluções para melhora na qualidade do ar nas grandes cidades


  02/09/2021

Em entrevista na TV Globo, professor Ricardo Belchior Torres, coordenador do Departamento de Engenharia Química da FEI, foi consultado como especialista de referência para o tema

Nesta semana, a equipe de jornalismo do programa SP1, exibido pela TV Globo, gravou uma nova reportagem especial, contando com a participação de especialistas da FEI como fonte. Na série de reportagens especiais titulada como ‘Respirar’, o professor Ricardo Belchior Torres, coordenador do curso de graduação e também do Programa de Mestrado em Engenharia Química na FEI, foi entrevistado como fonte para falar sobre a queima de combustíveis fósseis e de possíveis soluções para a melhora do ar em São Paulo e também no planeta.

Recentemente, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas que monitora a crise ambiental no planeta, divulgou dados que apontaram uma piora na concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, gás resultante sobretudo da queima de combustíveis fósseis e causador do efeito estufa. De acordo com a pesquisa, a queima de CO2 atingiu o maior valor em 2 milhões de anos.

Uma das soluções para evitar que este quadro piore, segundo o professor da FEI, é investir mais nos biocombustíveis. Derivados de origem animal ou vegetal, são capazes de substituir o petróleo, além de serem renováveis e poluírem menos. O Brasil já é o maior produtor de etanol no mundo, um biocombustível feito de cana de açúcar. Agora, a indústria busca avançar também na produção do biodiesel, feito por base da gordura animal, do óleo de soja e até mesmo do óleo de reuso.

“Se nós imaginarmos quantos restaurantes existem na cidade de São Paulo, nós já teríamos uma grande quantidade de óleo sendo descartada diariamente, que pode ser recolhida e reaproveitada para a produção de biodiesel”, explicou o professor da FEI. Ainda de acordo com o especialista, “a quantidade de biodiesel produzida hoje no Brasil não é suficiente. Teríamos que realizar e investir em uma produção muito grande para atender toda frota brasileira”, apontou.

FEI é fonte

E é claro que esta não é a primeira vez que os especialistas da FEI são consultados como fonte para o assunto na imprensa. Além das pesquisas e cuidados com a poluição do ar, a FEI também já participou de uma série de reportagens especiais ligadas ao sistema de mobilidade nos centros metropolitanos. A exemplo disso, estão as reportagens feitas com o projeto fórmula FEI, que também teve uma participação marcante na mídia nesta mesma semana. Para conferir, basta acessar o FEI na Mídia em nosso site.