No último dia 22 de outubro, a FEI iniciou os cursos de curta duração, ministrado para funcionários da Volkswagen, empresa a qual a instituição também possui parceria. Tratando do tema “Mobilidade – Aplicando Veículos Híbridos e Elétricos”, o curso de nível avançado faz parte de uma das iniciativas do IECAT – instituto de Especialização em Ciências Administrativas e Tecnológicas (Pós-graduação Latu Sensu), da FEI. A segunda aula da turma ocorreu na última quinta-feira, 31 de outubro. A consolidação desta nova etapa da parceria entre FEI e Volkswagen traz como proposta um reforço ao compromisso da instituição em reforçar o compromisso com a inovação e a capacitação da indústria, preparando profissionais para enfrentar os desafios do futuro no setor automotivo.
Em entrevista, o Coordenador do IECAT, Prof. Dr. Mauro Moraes, explicou que as articulações para o início das aulas foram realizadas há pouco mais de um ano e que o tema central do curso surgiu a partir de uma demanda da própria Volkswagen. “Apesar de ser um tema já bastante estudado e explorado pela FEI, a mobilidade elétrica ainda é considerada recente para a indústria”, afirmou. Para ele, “quando empresas líderes, como a Volkswagen, buscam a FEI para capacitar suas equipes, sinalizam ao mercado que a inovação nasce da integração entre academia e indústria, promovendo um ciclo de desenvolvimento essencial para o País”.
Aplicando um conteúdo adaptado às demandas do setor, a FEI tem ofertado aos engenheiros da Volkswagen conhecimentos práticos e atualizados, prontos para serem aplicados em projetos de hibridização e eletrificação que transformarão o cenário automotivo nos próximos anos.
As aulas estão sendo ministradas por um corpo docente formado pelos professores do Curso de Engenharia Mecânica da FEI e, também, por professores convidados. Ainda em depoimento, o Coordenador do IECAT também ressaltou a importância da academia e indústria caminharem juntas para a evolução da sociedade e para o desenvolvimento da inovação no País. “Quando a Volkswagen toma a decisão de continuar a parceria com a FEI capacitando seus funcionários, está também sinalizando que essa simbiose é necessária, para que possamos trazer mais riqueza para o País, para a sociedade e para a comunidade, com tecnologias que são adequadas para a realidade brasileira e para que possamos, também, levar para o exterior”, explicou o professor da FEI.
Para ex-alunos como Renato Viana da Silva de Amorim, hoje engenheiro na Volkswagen, essa parceria é mais do que uma atualização profissional: é um diferencial competitivo. “Como ex-aluno, sei o valor da estrutura e do ensino da FEI, e me sinto privilegiado por fazer parte desse projeto.”
Na aula promovida na última quinta-feira, 31 de outubro, a abertura foi realizada pelo Reitor da FEI, Prof. Dr. Vagner Bernal Barbeta; e pela Vice-reitora de Extensão e Atividades Comunitárias, Profa. Dra. Michelly de Souza. Na sequência, o professor Coordenador do IECAT, Mauro Moraes, também participou da acolhida. A iniciativa e parceria também está sendo apoiada pelo Coordenador do Curso de Engenharia Mecânica da FEI, Prof. Dr. Sandro Vatanabe; e pelo Prof. Dr. Marco Barreto, também docente do curso de Engenharia Mecânica da FEI. As aulas ocorrem às terças e quintas, no Campus da FEI SBC.
“No mercado, estou tendo contato agora com veículos híbridos e elétricos. Estamos trabalhando em novos projetos dentro da Volks, então, este curso vai agregar principalmente para o meu repertório sobre a hibridização do setor automotivo, o que servirá de grande valia para aplicarmos nos projetos que estamos trabalhando atualmente na empresa para os próximos anos”, relatou o engenheiro de Automação e Controle da Volkswagen, Fabrício Gallanti Lico.
“A gente não pode fazer ciência sem ver para quem nós estamos entregando. É uma retroalimentação. A universidade tem a obrigação e a tarefa de trazer a pesquisa básica e a pesquisa aplicada, e é com isso que nós trazemos o desenvolvimento tecnológico no País. Quando falamos de inovação, falamos de avanços tecnológicos. Você só consegue um País no mundo hoje, com as complexidades que temos, por meio do desenvolvimento da tecnologia. Não dá mais para só vivermos de cópia ou de compra dela”, finalizou o professor Mauro Moraes.