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Prof. Fernando Ribeiro, do curso de Eng. Civil, foi fonte para reportagem no DGABC

Prof. Fernando Ribeiro, do curso de Eng. Civil, foi fonte para reportagem no DGABC


  30/03/2023

Em entrevista, especialista falou sobre as quedas de árvores no ABC; número cresceu 31% nos primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2022

O número da queda de árvores no Grande ABC subiu 31% nos primeiros dois meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022, de acordo com a apuração feita pelo jornal Diário do Grande ABC. Para falar sobre o tema, a equipe de reportagem entrevistou o professor Fernando Ribeiro, do curso de Engenharia Civil da FEI, que explicou as razões que possam ter influenciado para o aumento deste número.

De acordo com o especialista, com o aumento das chuvas, as árvores ficam mais expostas à umidade, gerando a presença de fungos que diminuem sua resistência. “Quando chove, além dessa questão (fungos), temos toda a carga de água que fica nas folhas. Essa mistura, junto ao vento, é a responsável pela queda da árvore. A poda tende a diminuir bastante este risco de queda, programas de poda evitam que as copas fiquem muito grandes e armazenem bastante água nas folhas ou nos galhos. O mapeamento é sempre bem-vindo também, para que a vegetação consiga resistir a chuvas intensas e fortes ventos”, afirmou.

Ainda em entrevista, o professor da FEI ressaltou que para combater problemas recorrentes e evitar riscos de acidentes pelas chuvas, é preciso adotar políticas públicas voltadas para o uso de tecnologias de mapeamento de locais de risco, previsão e simulação de eventos extremos do clima, como a queda de árvores. “Antes de projetos, precisamos de conscientização e conhecimento profundo dos fenômenos climáticos”, disse.

Para o especialista, é necessário buscar históricos de eventos extremos e simular cenários para conhecimento específico dos locais de risco – como a previsão do tempo –, porém, para outras grandezas como precipitação, deslocamentos e saturação em encostas. “Não podemos partir do pressuposto que conhecemos bem os fenômenos climáticos somente porque há exemplos históricos. Precisamos de ferramentas para modelagem, simulação e análise que nos possam orientar e mostrar caminhos”.

Para conferir a reportagem completa publicada pelo jornal Diário do Grande ABC, basta clicar neste link.