Para quem gosta de videogame, os recursos com realidade aumentada (onde objetos virtuais são inseridos como um acréscimo ao mundo real) ou realidade virtual (onde somos inseridos em um mundo totalmente digital), já não são mais novidade. Porém, diversos setores da sociedade estão incorporando essas tecnologias e testando todo o seu potencial.
De acordo com os estudos realizados pela IHS Markit, o mercado global de Realidade Virtual e Aumentada foi de U$S 3,2 bilhões (R$ 12 bilhões) em 2017 e deve movimentar cerca de US$ 100 bilhões (R$ 376 bilhões) em 2020. O crescimento não espanta se considerarmos que, além de possibilitar novas formas de executar serviços, a tecnologia ajuda as empresas a reduzir custos.
Construtoras que realizam visitas a apartamentos por meio dos óculos VR, por exemplo, economizam o dinheiro que seria investido na construção de um decorado e ainda podem oferecer diversas opções de decorações virtuais para os “visitantes”.
Para o setor de Educação o recurso também oferece vantagens. Em uma aula de biologia, por exemplo, os óculos de RA podem permitir que os alunos interajam com modelos 3D do corpo humano, conhecendo todos os seus órgãos e funções através do toque e das informações que apareceriam na tela.
Para Paulo Sérgio Rodrigues, professor de Ciência da Computação no Centro Universitário FEI, é de extrema importância que os futuros profissionais tenham contato com essas ferramentas e descubram suas possibilidades de aplicação. “No final de 2019, nossos alunos começaram a trabalhar em projetos de Realidade Aumentada e Virtual que complementaram o desfile da Rosas de Ouro no Carnaval de 2020. Essa fusão entre arte e tecnologia, além de ajudar a colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, prova como a RA e a RV podem ser fortes aliadas para qualquer setor”.
O aluno Rubens Mendes, de 19 anos, conta que aprimorou seus conhecimentos em 3D ao modelar os carros alegóricos da Rosas de Ouro que foram utilizados nos aplicativos de Realidade Aumentada e Virtual preparados para o desfile. “Esse projeto foi algo inesperado na minha vida, pois sinto que evolui muito profissionalmente e vi meus trabalhos ganhando uma proporção nacional”.
O Carnaval que você Nunca Viu
Com tecnologias com potencial de mudar o jeito de fazer carnaval, a Rosas de Ouro ousou em abordar a tecnologia e as revoluções industriais em seu enredo, principalmente a da Indústria 4.0. A FEI contribuiu em quatro áreas distintas do projeto: o desenvolvimento de uma versão 3D e outra em Realidade Aumentada do carro abre alas, 4 braços mecânicos robotizados - sendo 2 no carro abre alas e 1 no carro 3, simulando o processo de montagem de um cérebro. Além disso, no apoio a bateria, os alunos programaram um robô que entregou as baquetas aos ritmistas.
Ao público, por meio do aplicativo Carnaval 4.0, foi possível ver os carros 1 e 5 em Realidade Aumentada, projetados em algum espaço vazio, plano e sendo possível movê-los e observá-los no ambiente que escolher no Sambódromo, na rua, ou até mesmo na casa do folião. Ainda dentro do aplicativo, a FEI desenvolveu um Quiz interativo sobre as transformações digitais que vivemos, com o objetivo de levar conhecimento sobre o tema ao público. O app ainda está disponível para download nas plataformas de aplicativos.
Para conhecer mais projetos desenvolvidos pela FEI em RA e RV pelo Centro Universitário FEI para o Carnaval e outros, acesse www.fei.edu.br/o-carnaval-que-voce-nunca-viu ou siga a Instituição nas redes sociais em fei.edu.br/redes.