A noite desta quarta-feira, 13 de julho, será iluminada pela Superlua dos Cervos - apelido dado para o momento em que o satélite atinge seu ponto mais próximo da Terra em seu movimento de órbita – representando, especificamente, uma distância de 357.263 quilômetros. O assunto, que está em alta nas redes sociais e também na grande imprensa, virou reportagem também na BBC Brasil, que entrevistou o professor Cássio Barbosa, astrofísico da FEI, para trazer mais profundidade ao tema.

"Superlua é um termo popular para quando a fase de lua cheia acontece no 'perigeu-syzígia', ponto em que a Lua fica mais próxima da Terra na sua órbita. Essa superlua de julho tem o diferencial de estar mais próxima do que a do mês passado”, explicou o docente FEIano.

Essa é a segunda vez no ano que o fenômeno acontece. Em junho, já tivemos registros da Superlua de Morango. Nesta quarta-feira, a Superlua dos Cervos poderá ser vista a partir das 17h45 da tarde em todo o Brasil e, de acordo com o professor da FEI, não será necessário utilizar nenhum equipamento profissional. "Ela aparece no céu um pouco maior do que habitualmente e um pouco mais brilhante. Em locais muito escuros, dá para perceber um aumento de brilho. Para que você tenha elementos para comparar o tamanho, como uma árvore, um prédio, uma montanha. Envolve um fenômeno de ilusão de ótica”, complementou o astrofísico.

Sobre o nome “Lua dos Cervos”, de acordo com a entrevista do professor Cássio, está relacionado à época em que a galhada destes animais volta a crescer e faz parte da tradição da tribo indígena Algonquin, do nordeste do Canadá. No Hemisfério Norte, ela também é chamada de “Lua de Trovão”, por causa da associação com as pancadas de chuva do verão nessa parte do mundo.

Para conferir mais publicações e entrevistas com a participação do professor Cássio Barbosa, acesse a coluna FEI na Mídia em nosso site. Curiosidades sobre a astrofísica também podem ser conferidas nos artigos publicados pelo professor na coluna Observatório.