Na data em que comemoramos o dia do estudante, temos mais um motivo de grande orgulho para os alunos da FEI. Nesta quinta-feira (11), a equipe RoboFEI voltou a se ganhar destaque na TV, com uma reportagem especial exibida no programa SP1, da TV Globo. A matéria trouxe como tema o trabalho desenvolvido pelos alunos da equipe com a Robô Hera, da categoria de robôs de serviços. A reportagem trouxe destaque, ainda, para a premiação conquistada recentemente pelo desempenho do projeto na Tailândia, durante a realização da RoboCup Internacional 2022.
Entrevistado pela equipe da TV Globo, o aluno de Automação e Controle e Capitão do projeto RoboFEI, Guilherme Marostica, falou sobre as principais atividades trabalhadas com o robô. “A Hera é um robô de serviços criado para ajudar pessoas com baixa mobilidade e pessoas que precisem de apoio com serviços domésticos ou qualquer serviço em si. Então, por meio de códigos e algoritmos, nós criamos a capacidade do robô para fazer tomadas de decisão, trazendo um pouco da inteligência artificial. Por exemplo, na área de visão computacional, nós conseguimos fazer com que o robô reconheça pessoas, gestos, objetos e diversas coisas no ambiente. Nós buscamos sempre atualizar o robô e deixar ele em sua melhor versão tecnológica para reconhecer esses padrões e objetos”, explicou.
Já o professor Plínio Thomaz Aquino Júnior, que é chefe do Departamento de Ciência da Computação e Coordenador do projeto RoboFEI na categoria At_Home, falou sobre a importância na participação dos alunos na competição. “Não é um robô apenas que vai aspirar o chão. É um robô que está lá disponível para auxiliar, pegar um remédio, entregar um remédio. Então, essas regras e essa competição ajudam demais a evolução do próprio mercado”, ressaltou.
A aluna Flora Aidar, do curso de Engenharia de Robôs da FEI e Capitã de Programação da equipe RoboFEI, falou sobre o orgulho de representar o público feminino durante a competição. “Eu fico mais feliz ainda por saber que, mesmo sendo uma das poucas mulheres na equipe e vou ser uma das primeiras engenheiras de robôs do Brasil e formada pela FEI. Além de tudo isso, eu pude estar lá representando as mulheres nesse mundial, na tecnologia e tudo o que a gente vê nessa falta do mercado”.
