O eclipse solar que ocorreu no último sábado (30) chamou a atenção não só de cientistas e curiosos, mas também da grande imprensa. O assunto virou notícia no jornal Folha de S. Paulo, que entrevistou o professor Cássio Barbosa Astrofísico da FEI, como fonte.

O fenômeno não pôde ser acompanhado em sua totalidade no Brasil, ficando mais visível apenas para os habitantes do extremo sul da América Latina, principalmente na Argentina, Uruguai, Chile e Bolívia. Em entrevista, o professor da FEI explicou que “tecnicamente, seria possível observar o eclipse no Brasil mais no final da tarde, no extremo do Rio Grande do Sul, bem próximo da fronteira com o Uruguai. Só que, na prática, seria apenas uma ‘mordidinha’ no sol, imperceptível se você não estivesse atento ao acontecimento”, explicou o astrofísico.

Esse foi o marco da abertura da temporada de observações de fenômenos astronômicos naturais do ano. "Teremos outros três ao longo de 2022, sendo dois eclipses solares e um eclipse lunar, que ocorrerá em 16 maio. Inclusive, para este último, não será necessário qualquer tipo de equipamento especial para acompanhar. Um bom binóculo é o suficiente para ver em detalhes”, recomendou o professor Cássio.