A grande repercussão e discussão em torno do turismo espacial, que movimentou as notícias em 2021 - graças a corrida entre Jeff Bezos (Blue Origin), Richard Branson (Virgin Galactic) e do primeiro voo com civis da SpaceX, com Elon Musk – voltou a ganhar a atenção de cientistas e curiosos neste início de 2022. Agora, o espaço sideral já está sendo considerado como a nova fronteira do mundo da tecnologia – tema que virou notícia no jornal O Estado de S. Paulo nesta semana. Para entender melhor o assunto, a equipe de reportagem conversou com o professor e astrofísico da FEI, Cássio Barbosa.

A publicação trouxe como destaque a Consumer Electronics Show (CES), principal feira de tecnologia do mundo, organizada este ano em Las Vegas. No evento, as chamadas spacetechs, nome dado às empresas focadas em tecnologia espacial, ganharam a atenção de boa parte do público. De acordo com a apuração feita pela reportagem, a disseminação das spacetechs está ligada ao aumento de investimentos no setor.

Em entrevista, o professor Cássio Barbosa explicou que a ida ao espaço pode permitir (em um futuro não tão distante) a extração de minerais como o ferro de asteroides, possibilitando a abertura de um novo mercado e rotas comerciais. “Isso poupa a Terra de ser explorada, diminuindo o impacto aqui, e traz mais matéria-prima, porque algumas são raras”, destacou.

Uma nova era para o espaço

Até lá, os voos do turismo espacial continuam fazendo sucesso e ganhando repercussão na grande imprensa e ciência internacional. Em 2021, com poucos dias de diferença. A Virgin Galactic, a Blue Origin e a SpaceX realizaram voos e trouxeram suas tripulações de civis de volta à Terra, sãs e salvas, um feito que antes só era até então permitido para astronautas com anos de treinos. O tema também foi bastante abordado no FEI na Mídia do ano anterior, trazendo como destaque as análises do astrofísico da FEI, professor Cássio Barbosa. Para conferir, basta acessar a página de notícias clicando aqui.