A conta de luz está mais cara e entre os principais fatores que influenciam neste preço estão justamente as fontes que usamos para a geração de energia. As energias limpas e baratas dependem muito das chuvas, assim como as hidrelétricas, por exemplo. Mas com a seca e a falta de chuvas, o país precisou colocar em prática o ‘plano B’: as usinas termoelétricas. O grande problema é que, além de ser uma fonte de energia mais cara, é também uma das mais poluentes.

O tema foi abordado com destaque na reportagem exibida na noite da última segunda-feira (16), no Jornal da Band. Convidada como fonte para entrevista na matéria especial, a professora Michele Rodrigues, do Departamento de Engenharia Elétrica da FEI, falou da preocupação dos especialistas sobre esta fonte de energia aplicada hoje. “O grande problema, pensando na camada de ozônio, é o CO2 - gás carbônico – e a poluição que este tipo de fonte de energia elimina. Além de ser uma fonte mais cara, é também mais poluente”, afirmou. 

Por outro lado, a mudança já começou. De acordo com a reportagem, no ano 2000, 83% da energia consumida no país vinha das hidrelétricas. Hoje, são 62%. Já as matrizes eólicas e solares em 2021 já somam 13%. O restante vem das termoelétricas, que correspondem a 16%, biomassa com 8% e a energia nuclear com um pouco mais de 1%. A reportagem especial que contou com a participação da professora da FEI, Michele Rodrigues, permanece disponível no site da TV Band e pode ser acessada por meio do link: https://www.band.uol.com.br/noticias/jornal-da-band/ultimas/energia-limpa-e-renovavel-que-vem-da-natureza-16366301