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Centro Universitário FEI assina Acordo de Parceria com Rota 2030 para aumentar eficiência energética em motores flex

Centro Universitário FEI assina Acordo de Parceria com Rota 2030 para aumentar eficiência energética em motores flex


  14/05/2021

No edital, acordo traz inovação em "Eficiência energética em motores flex com enriquecimento de hidrogênio obtido por reforma catalítica embarcada”

O Centro Universitário FEI acaba de assinar o Acordo de Parceria com o Programa Prioritário do Governo Federal Rota 2030, que tem como objetivo incentivar o desenvolvimento tecnológico, a competividade, a inovação, a segurança veicular, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos automóveis fabricados no Brasil.

O projeto aprovado prevê aumentar a eficiência energética em motores flex por meio de enriquecimento de hidrogênio obtido por reforma catalítica embarcada. O estudo propõe a utilização de mistura etanol-hidrogênio para obter maior rendimento e menor emissão de gases poluentes. Também conta com o aporte de R$ 5,3 milhões da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP) e com cerca de R$ 2 milhões de contrapartida econômica do setor privado e das ICTs participantes. Além da FEI, também participam do acordo o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e a Universidade Federal de Minas Gerais, assim como as empresas AVL e SABO.  

“A mistura etanol-hidrogênio tem a vantagem de poder ser aplicada diretamente no motor sem grandes modificações estruturais. Além de atender uma demanda da indústria automobilística brasileira, o projeto tem o potencial de mobilizar diversos setores produtivos dentre eles, o setor químico, petroquímico e de materiais, favorecendo o desenvolvimento de tecnologias nacionais e a expansão do mercado e a exploração de novas aplicações industriais”, diz o Coordenador Geral do programa, o Prof. Dr. Ricardo Belchior Torres, coordenador do curso de Engenharia Química da FEI. 

A FEI ainda tem a expectativa que este processo possa ser utilizado mundialmente, com exportação de tecnologia brasileira. “Os especialistas ajudarão a definir os rumos da indústria nacional automotiva. É de extrema importância a FEI fazer parte de um programa dessa magnitude, que pode ser viável globalmente”, comenta o professor doutor Vagner Barbeta, coordenador da Agência FEI de Inovação (AGFEI).

Além deste projeto, outras iniciativas são conduzidas no Centro Universitário FEI. Alunos de engenharia e de ciência da computação se uniram para projetar o carro GF-01, veículo movido a partir de hidrogênio que participou da SAE Brasil & Ballard Student H2 Challenge, no último ano. O desafio estudantil teve como objetivo transferir conhecimento e experiência para as universidades brasileiras sobre as tecnologias do hidrogênio, além de promover a parceria entre os estudantes e engenheiros experientes da indústria nacional e internacional.

 A equipe do Fórmula FEI H2, composta por integrantes dos projetos estudantis AIChE, Baja e Fórmula – que conquistaram diversos prêmios nas competições SAE –recebeu uma célula a combustível da Ballard Student H2 Challenge para a construção do veículo. Oito equipes de Instituições de ensino participarão da Competição. Já foram analisados na competição as especificações técnicas e os projetos de sistemas dos carros, bem como o design do veículo e um protocolo de aspectos gerais das equipes e de suas universidades.

Estas iniciativas se inserem nos objetivos do Rota 2030, de criar competências e formação de recursos humanos para a indústria nacional, possibilitando a participação brasileira no desenvolvimento dos processos globais.

A FEI ainda coordena o Eixo de Biocombustíveis da Linha V do Rota 2030, juntamente com a Universidade Estadual do Cerará (UECE) e a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Essa linha é dividida em três grandes eixos: Biocombustíveis (desenvolvimento e aplicação de tecnologias, motores e componentes ligados a biocombustíveis e eficiência energética); Segurança Veicular (preservação da integridade física dos ocupantes de automóveis e aumento da segurança) e Propulsão Alternativa à Combustão (sistemas e componentes voltados para veículos elétricos, híbridos e célula a combustível, além do uso eficiente do etanol).