Os dez cursos de graduação que a FEI oferece incorporaram a cultura da inovação aos seus currículos, de modo que seus alunos, quando chegam ao mercado de trabalho, quatro ou cinco anos depois, estão preparados para a realidade que encontrarão. “É preciso preparar o estudante hoje para as competências demandadas pelo mercado de amanhã”, sublinha o professor doutor Vagner Bernal Barbeta, reitor da instituição.
Além disso, as graduações da FEI apostam na pedagogia de lidar com questões e problemas reais da sociedade, para despertar em seus estudantes o sentido de propósito. E, com isso, entusiasmá-los e engajá-los na educação (e transformação) proposta por seus projetos pedagógicos. Tudo incentivado por professores, majoritariamente doutores e pesquisadores, habilitados a orientar e incentivar a autonomia e novos projetos.
Mas como descobrir o novo? Como captar as novas tendências? Como saber exatamente o que o mercado buscará no futuro?
Na FEI isso é incentivado por meio da participação de seu corpo docente nos mais diferentes seminários, congressos e simpósios das áreas do conhecimento de cada especialista. Também estão envolvidos em pesquisas próprias, em paralelo às suas atividades didáticas, o que permite o compartilhamento imediato de novidades e descobertas com os alunos.
Há o desenvolvimento contínuo e estimulado de pesquisas dentro da instituição, unindo professores e alunos, que oferecem novos conteúdos e soluções para problemas atuais, demandados ou não por parcerias com a iniciativa privada. Um programa de bolsas de projetos de iniciação científica, didática, tecnológica e de extensão direciona para o alcance de soluções inovadoras.
A instituição é ainda promotora de eventos de aprimoramentos constantes para toda a comunidade escolar. Este ano, por exemplo, realizou a quinta edição do Congresso FEI de Inovação e Megatendências 2050, em que representantes da academia, empresas e governo discutiram o tema da “Energia e Sustentabilidade para a Vida”.
Nesse encontro, os participantes compartilharam com o público, formado principalmente por estudantes e docentes, visões sobre os avanços ligados ao tema geral do evento, bem como sobre as expectativas das tecnologias e assuntos que deverão ser importantes no futuro.
“Tivemos, há alguns anos, uma grande reestruturação curricular de nossos cursos. A inovação foi incluída como elemento essencial de nossos projetos pedagógicos, assim como as ações de extensão. Inovação, desenvolvimento do pensamento criativo e relação com a sociedade que nos cerca passaram a fazer parte da formação de nossos estudantes de uma forma mais orgânica e qualificada”, resume o reitor da FEI.
São hoje dez graduações oferecidas pela instituição: administração, ciência da computação, ciência de dados e inteligência artificial, engenharia civil, engenharia de automação e controle, engenharia de produção, engenharia de robôs, engenharia elétrica, engenharia mecânica (plena ou com ênfase automobilística) e engenharia química.
A infraestrutura dos campi (em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e no bairro da Liberdade, em São Paulo) acompanhou o espírito inovador da instituição. Segundo o educador, foram criados espaços de aprendizagem com características diferenciadas, como as chamadas salas de inovação e o FEI Maker Lab.
Além de ser utilizado pelos estudantes em suas disciplinas de inovação, este espaço, o FEI Maker Lab, também funciona como um grande laboratório aberto. Nele, os estudantes podem utilizar equipamentos de última geração, como impressoras 3D e máquinas de corte a laser, para a realização de atividades de disciplinas do curso, mas também para colocarem em prática suas próprias ideias e desenvolverem seus projetos pessoais. Isso vale também, frisa o professor Barbeta, para o Laboratório de Internet das Coisas, que permite a prototipação rápida de circuitos eletrônicos, assim como outros laboratórios e oficinas espalhados pelo campus. As atividades práticas envolvem cerca de 50% da carga horária dos cursos.
"O foco do esforço institucional está no sucesso pessoal e profissional de nossos estudantes. Desejamos que eles possam desenvolver plenamente suas vocações por meio da formação integral que oferecemos. E é isso que anima docentes e corpo técnico administrativo na realização diária de nossa missão", destaca o Reitor da FEI, Prof. Dr. Vagner Bernal Barbeta.
O dirigente aponta ainda a existência da Agência FEI de Inovação (AGFEI), que, entre outros papéis centrais, tem a função de apoiar a disseminação da cultura do empreendedorismo e da inovação por toda a comunidade escolar.
O jeito FEI de ensinar e engajar seu estudante com a educação (e o mundo) sempre explicita o propósito (Para quem? Por quê?) do que se pretende fazer. “Eu sempre tive claro que aprender se torna muito mais fácil e prazeroso quando vemos propósito naquilo que estamos aprendendo”, defende o reitor.
Para ele, os jovens têm esse desejo vital de querer transformar o mundo e, quando percebem que a educação tem esse poder, não medem esforços por seus objetivos.
“Atuar em problemas reais, com impactos ambientais, sociais e econômicos, ajuda os estudantes a se perceberem sujeitos da história. Descobrem-se elementos essenciais do processo de mudança e da construção de um futuro melhor para nossa sociedade, com melhoria da qualidade de vida para todos”, descreve.
“Quando enxergam propósito naquilo que fazem, motivam-se, dedicam-se com extremo afinco e buscam o conhecimento de forma muito mais espontânea. E, quanto mais conhecem, mais percebem o poder da educação, mais se motivam, realimentando o processo em um círculo virtuoso”, completa Barbeta.
Construtores de robôs
Um dos resultados da cultura de inovação da FEI foi o lançamento recente da graduação em engenharia de robôs, pioneira no Brasil. O ensino para essa carreira foi resultado do conhecimento e experiência já existentes na instituição, adquiridos por meio de seus cursos de graduação, de pós-graduação e dos projetos que desenvolve em parceria com as empresas.
A primeira pessoa a obter o credenciamento junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), em engenharia de robôs, foi uma mulher. Ela se chama Luana Tonieti, foi formada na FEI em dezembro de 2023, e hoje atua em uma empresa de automação e engenharia industrial.
Prova, confirma a FEI, de que o novo sempre está por vir para quem se prepara para ele. O novo à parte, a instituição coloca como sua missão maior a formação integral dos seus alunos, tanto para o mercado de trabalho quanto para a vida.