Notícias Fei

A importância da integração entre a indústria e universidade

A importância da integração entre a indústria e universidade


  29/11/2018

FEI participa de evento sobre manufatura avançada para falar sobre as mudanças no ensino da engenharia em relação aos avanços da tecnologia

As profundas mudanças e transformações no mundo, causadas pela revolução tecnológica e social, tem impactado diretamente no mercado de trabalho e, consequentemente na formação profissional, principalmente das engenharias, que estão passando por mudanças importantes em seus projetos curriculares. Entre os objetivos desse novo projeto está a intensificação do diálogo entre academia, empresa e governo, para que essas possam atuar de forma mais integrada, possibilitando assim um alinhamento inclusive na definição do perfil de engenheiros que as instituições de ensino querem formar e que a indústria precisa.

O Centro Universitário FEI, ao longo de sua história, tem a sua excelência reconhecida justamente por essa característica, de ser parceira da indústria; e com essas mudanças tem aprimorado essa aproximação, participando de congressos, workshops e outros eventos e ações que tratam justamente dessa aproximação.

Recentemente o reitor, Prof. Dr. Fábio do Prado, esteve presente no II Workshop de Manufatura Avançada, realizado pela Hexagon, empresa referência no desenvolvimento e comercializando das mais modernas soluções empresariais geoespaciais e industriais.

Durante o painel “As mudanças nas IES a fim de acompanhar a evolução tecnológica, bem como apresentar modelos de articulação entre as instituições e as empresas privadas”, representantes de instituições de ensino superior e técnico - entre eles o reitor da FEI - compartilharam de ações que estão sendo desenvolvidas em suas unidades relacionadas ao novo cenário.

Durante sua fala, o professor Fábio do Prado numerou diversas ações que a FEI tem realizado na Instituição nos últimos anos relacionadas a inovação, digitalização, mudança de cultura e de currículos, implantação de novos cursos, e apresentou aos participantes do Workshop os principais pontos e objetivos da Plataforma de Inovação, projeto implantado na FEI desde 2016 e que está alinhado com as megatendências do futuro e com as mudanças que a tecnologia tem trazido.

O reitor ressaltou também a importância e a necessidade de as faculdades se tornar centros de desenvolvimento e de competências, premissas que serão estratégicas devido as tendências da educação que estarão focadas em aprendizagem experimental, instinto de aprendizagem e um currículo mais próximo das demandas da indústria. “Mesmo com todas as mudanças em salas de aula, investimento em laboratórios, se não houver uma mudança cultural, de pensamento e ideias, com engajamento de alunos e professores, não conseguiremos avançar e alcançar o nosso objetivo que é formar profissionais qualificados e prontos para atender a demanda da indústria e da sociedade”.

Compartilhando da mesma linha de raciocínio, o especialista em Indústria 4.0 do SENAI, Prof. Thiago Tadeu Amici, falou sobre o atraso que o Brasil vive em relação a digitalização da indústria, e por isso a necessidade em se investir em capital humano, que é justamente a capacitação dos alunos. Thiago ressaltou também que o profissional de 2020 precisará ser criativo, solucionador de problemas complexos e com pensamento crítico.

Já o diretor da ETEC/FATEC – Centro Paula Souza, Prof. André Luiz dos Santos, destacou a importância de eventos como o Workshop promovido pela Hexagon, justamente porque vai de encontro com umas das maiores necessidades que o País enfrenta hoje em termos de desenvolvimento, que a integração entre a indústria e a escola. 

Tecnologia x Emprego

Os panelistas também foram questionados sobre suas visões em relação ao avanço da tecnologia, principalmente a Inteligência Artificial, que, segundo pesquisas, tomará o lugar de inúmeras profissões hoje existentes. O reitor da FEI concorda com a pesquisa, mas ressaltou que outras oportunidades, novas profissões também surgirão, principalmente as que irão exigir pensamento crítico e analítico.

O professor Antônio Carlos Dantas Cabral – coordenador do curso de Engenharia de produção do Instituto Mauá de Tecnologia completou que as profissões que não deixarão de existir são aquelas que geram valor, e explicou: Aquelas profissões que possuem características repetitivas, essas estão com os dias contados, mas aquelas que exigem o raciocínio, a análise, o pensamento crítico, essas serão mantidas”.

Anfitrião, o CEO da Hexagon, Danilo Lapatine, destacou que a “realização do evento é uma forma, junto com a indústria e as instituições de ensino, de trocar experiências para melhorar a produtividade do País”.