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Dos jogos para as pistas: professor da FEI fala sobre transição de competições de e-sports para corridas da vida real

Dos jogos para as pistas: professor da FEI fala sobre transição de competições de e-sports para corridas da vida real


  28/02/2022

Professor Fábio Delatore, do curso de Engenharia Elétrica da FEI, foi fonte para reportagem especial do Estadão; Aluno da Equipe Fórmula FEI também concedeu entrevista exclusiva ao jornal

Pode até parecer ficção científica, mas acredite: os jogos estão cada vez mais próximos e semelhantes da realidade. É o que explica a reportagem publicada na última semana pelo Estadão, que contou com a participação do professor Fábio Delatore, do curso de Engenharia Elétrica da FEI, como fonte. A matéria, publicada no jornal impresso e também no online, destacou o caso do gamer Cem Bolukbasi, de 24 anos, sendo considerado o primeiro piloto do mundo a fazer a transição de competições de e-sports para as pistas reais.

Em março, a largada para a nova temporada da Fórmula 2, principal categoria de acesso para a Fórmula 1, estará um pouco mais próxima dos videogames, que viram ligas de e-sports voltadas para o automobilismo crescerem nos últimos anos. O gamer Cem Bolukbasi será um dos 22 aspirantes escalados a experimentar essa nova experiência para mostrar as semelhanças dos simuladores de corrida para as corridas da vida real.

Consultado como fonte para a reportagem, o professor Fábio Delatore explicou que a tecnologia aplicada hoje a estes simuladores está muito avançada, permitindo que seja usada para além da diversão, aproximando os jogadores das sensações reais que acontecem com os pilotos de corrida.

“Existe um equipamento 3D que escaneia a pista para recolher informações sobre inclinação e curva. Um extenso volume de informações é tratado e, usando conceitos de cinemática, esses simuladores conseguem prever como o carro vai se comportar de acordo com o peso, e a distância entre eixos. Tudo isso é consolidado e torna possível fazer uma correlação dos carros reais e virtuais”, explicou o professor do curso de Engenharia Elétrica da FEI.

Futuro

Ainda de acordo com a reportagem do Estadão, o movimento de Bolukbasi para a Fórmula 2 foi pioneiro, mas não deverá ser o único o mundo do automobilismo.

É nisso que João Bruno Palermo, membro da equipe Fórmula FEI, também acredita. O aluno da FEI, que também foi entrevistado pelo jornal, enxerga que o avanço desse tipo de equipamento pode ajudar a construir carreiras, que exploram as corridas virtuais. “Acredito que é possível ter novos pilotos saindo dos games. Ver equipes grandes da Fórmula 1 comprando equipes para competir em e-sports e testando esses pilotos em carros reais. Será porta de entrada para outras pessoas na categoria”, apontou o FEIano.

Para conferir outras reportagens com participações especiais de professores e alunos da FEI, basta acessar o FEI na Mídia em nosso site.