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Investir para prevenir

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  15/05/2018

Reitor da FEI apresenta case da Instituição sobre Segurança Cibernética em fórum nacional para gestores de instituições de ensino

Nos últimos anos, ‘Segurança da Informação’ tem sido o desafio constante dos profissionais de TI – Tecnologia da Informação, principalmente em um mundo cada vez mais digitalizado e conectado. E a preocupação e investimentos em sistemas de proteção de dados se tornou prioridade também para instituições de ensino, entre essas, o Centro Universitário FEI, que foi convidado para apresentar algumas práticas e ações que vem sendo realizadas pela Instituição em relação a proteção de dados, em um dos Fóruns realizados durante o Bett Educar, um dos maiores eventos nacionais sobre educação, realizado entre os dias 09 e 11 de maio, em São Paulo.

Durante o Fórum, intitulado ‘Recomendações e Boas Práticas para Implementação: Segurança Cibernética em Instituições de Ensino`, especialistas da área alertaram sobre como os ataques em sistemas de instituições de ensino do mundo inteiro têm crescido exponencialmente nos últimos anos e rendido milhões de dólares aos hackers e de prejuízo às instituições do mundo inteiro.

Para o diretor da Cisco Security, Ghassan Dreibi Junior, a Internet abriu inúmeras portas para a atuação de hackers, que entre outros crimes cibernéticos praticados nas instituições de ensino, sequestro de dados das IES pedindo grandes quantias pelo resgate de informações. “Nós compreendemos que é complicado barrar o acesso a informação dos seus alunos, principalmente em ambientes que transpiram ideias, inovações, conhecimento, como são as instituições de ensino. Mas é preciso também prezar pela segurança das informações que suas instituições possuem, e isso requer investimento, mas um investimento de prevenção, que custa mais barato do que os custos para remediar”, ressaltou o especialista da Cisco aos gestores do Fórum.

O reitor da FEI, Prof. Dr. Fábio do Prado, que foi convidado para apresentar o case da FEI, fez coro as palavras do executivo da Cisco ao concordar que é preciso ter a responsabilidade de proteger as informações das IES, mas ponderou que não adianta investir em poderosas tecnologias se não houver inteligência humana capaz de analisar estrategicamente os dados e a conscientização de que a segurança da informação não é uma responsabilidade atribuída apenas aos especialistas em informática, mas sim de toda a Instituição. É necessária a sensibilização dos usuários quanto à importância da conduta adequada no uso das redes, como forma de mitigar os pontos vulneráveis às ameaças.

Durante a apresentação, o reitor da FEI destacou as principais ações que a Instituição vem realizando nos últimos dez anos no campo da segurança da informação, como proteção contra ameaças avançadas, análise comportamental de ambiente, tudo isso associado a boas políticas de backup e recuperação de desastres.

O reitor destacou também a preocupação da Instituição com o crescimento dos aparelhos mobile que utilizam a rede da Instituição diariamente, aumentando exponencialmente a possibilidade de entrada de ameaças, o que levou a Instituição a implementar ferramentas de segurança que traz maior visibilidade dos usuários e dispositivos conectados à rede, aumentando também o nível de criptografia das informações que são trafegadas na Instituição. “À medida que os ataques e ameaças evoluíram, foi necessária implementação de ferramenta de Machine Learning, que utiliza inteligência artificial para identificar padrões de ataques por análise comportamental. Temos tecnologia Sandbox que envia cada acesso suspeito para inspeção e caso detectada alguma anomalia que possa ser um risco à segurança, e imediatamente é feito o bloqueio”, completou o reitor.

Na síntese geral da apresentação, o reitor da FEI alertou que mesmo com todos os investimentos, é impossível garantir 100 % de segurança aos dados – algo que o especialista da CISCO já havia informado na palestra anterior – mas ressaltou que a melhor defesa sempre é o ataque. “A geração do conhecimento demanda redes de pesquisa, partilha de informações e alta conectividade, e nossa resposta não pode se restringir ao fechamento de acessos, e sim compreender cada vez mais essa área de Cyber Security, para que possamos estar à frente das ameaças que crescem a cada dia”, reforçou o reitor.